Governo afirma em coletiva que sempre esteve aberto ao diálogo
Realizada na manhã de hoje na sede da Secretaria da Segurança, Defesa e Cidadania (Sesdec) a entrevista coletiva que tratou da paralisação de uma parcela de policiais militares na Capital. Estiveram presentes o Governador do Estado Confúcio Moura, o Secretário de Segurança Pública Marcelo Bessa e o Comandante Geral da Polícia Militar, Coronel Paulo Cezar de Figueiredo.
Conforme nota oficial, o Governo de Rondônia estranha e lamenta a decisão de setores da Polícia Militar de deflagrarem movimento grevista, quando estão apenas iniciadas as discussões da pauta de reivindicações da categoria.
O atendimento a estas demandas não depende somente da vontade política do Governo, mas concretamente da capacidade do Estado de assimilar seus impactos financeiros. Segundo Confúcio Moura 10 itens foram prontamente atendidos e os outros oito apresentados dependem de avaliação jurídica, pelo fato de ferirem em alguns casos a própria Constituição Federal e a Lei de Responsabilidade Fiscal.
“Faremos todo o possível pela melhoria da qualidade de vida dos servidores, no entanto não podemos atender na totalidade, pois após a semana Santa haverá a apresentação das finanças do Estado e se for possível aumentar o máximo será feito”, explica Confúcio. “O aumento é de 6% de forma linear o que corresponde a nossa atual realidade e os parâmetros nacionais”.
Como é do conhecimento da sociedade rondoniense, o atual governo encontrou as finanças públicas em situação precária.
No entanto, num gesto democrático de boa vontade, o Governo mostrou-se aberto ao diálogo com a classe, tendo mantido, na última segunda-feira, canais de debate com entidades representativas dos Policiais Militares.
O Secretário de Estado da Segurança Pública, Defesa e Cidadania, Dr. Marcelo Bessa, recebeu ontem pela manhã, lideranças de quatro associações representativas dos policiais militares (Associação dos Oficiais, Associação dos Praças, Associação dos Policiais Militares de Cacoal, Associação das Esposas e Familiares e Associação dos Policiais Militares do ex-território) em reunião pacífica. A principal reivindicação – o realinhamento salarial da categoria – foi encaminhada para as secretarias de Finanças e Planejamento para análise.
Policiamento
O policiamento da Capital não mudou sua rotina, pois foram empregados outros policiais e a Força Nacional que se faz presente no Estado está e ação juntamente com o efetivo da Polícia civil que também foi empregado no policiamento ostensivo nos casos de emergência.
O governo mantém sua posição de diálogo e espera que o movimento de greve seja suspenso, pelo bem da ordem pública e da segurança dos rondonienses.
Assim, visando não prejudicar a sociedade, o governo apela às entidades que suspendam a greve e retomem o diálogo. O governo reconhece, preenchidos os requisitos legais, o direito de greve como instrumento de reivindicações por parte da categoria.
Entretanto, não hesitará em adotar as medidas administrativas e judiciais cabíveis a fim de garantir o pleno restabelecimento da ordem pública.
Governo de Rondônia. O Estado da Cooperação.
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