PC conclui inquérito de 41 volumes do "Caso Jirau".
Hoje (28), a Secretaria de Segurança, Defesa e Cidadania (Sesdec) e a Direção Geral de Polícia Civil deram uma resposta à sociedade sobre o fato ocorrido na Usina de Jirau em março deste ano através de uma coletiva de imprensa.
Presidiram a coletiva o secretário de Segurança Pública, Marcelo Nascimento Bessa, o Diretor Geral de Polícia Civil, Claudionor Soares Muniz, o Diretor da Divisão de Patrimônio, Hélio Teixeira Lopes Filho e o Diretor da Divisão de Homicídios, Alessandro Bernardino Morey.
O inquérito, referente o caso, foi delegado à Delegacia de Patrimônio com apoio da Delegacia de Homicídio. O mesmo fora concluído e relatado, possuindo 41 volumes e 11.800 páginas. O relatório do inquérito possui cerca de 80 páginas e será remetido ao Ministério Público do Estado para análise e oferecimento da denúncia, dando-se início à ação penal no poder judiciário.
Foram identificadas 23 pessoas, as quais foram indiciadas. Destes, a maioria veio de outros estados e estavam nesta cidade há aproximadamente 30 dias. Verificou-se que os investigados vieram com o propósito de causar transtornos.
Na ocasião do conflito foram lavrados cinco flagrantes. Posteriormente não houve cumprimento de mandado de prisão, pois eles não se enquadravam na hipótese da legislação criminal ou processual de prisão preventiva, por isso responderam o inquérito e responderão o processo em liberdade.
Tipificação
Houve tipificação de vários crimes como dano qualificado, furto simples, furto qualificado, formação de quadrilha e incêndio. Os investigados foram identificados através de fotos, filmagens e relato de testemunhas.
Ressalta-se que em relação às ocorrências de desaparecimento registradas na época do fato, todas foram checadas e a polícia civil constatou que não houve nenhum homicídio no local e nem desparecimento de pessoas, pois todos que ficaram sem se comunicar com seus familiares foram localizados. Conclui-se, que não houve nenhuma situação de desaparecimento ou homicídio no canteiro de obras.
Ressalta-se que em relação às ocorrências de desaparecimento registradas na época do fato, todas foram checadas e a polícia civil constatou que não houve nenhum homicídio no local e nem desparecimento de pessoas, pois todos que ficaram sem se comunicar com seus familiares foram localizados. Conclui-se, que não houve nenhuma situação de desaparecimento ou homicídio no canteiro de obras.
A Direção Geral de Polícia e o Secretário de Segurança Pública agradecem a todos os policiais, agentes, escrivães e delegados, que se empenharam arduamente para a conclusão deste inquérito.
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